Um Grito Do Passado- Cap. 3-Nathan.

“Confiar, é o que os amigos fazem”. –procurando o Nemo.

Dois meses depois...

Justin Bieber, Quinta-Feira, 14:29 p.m

Finalmente Dois meses depois do acidente com os pais da Summer, eu posso ir até a casa antiga dela. Preciso de respostas! Quer dizer... Que foi o Brandon quem os matou eu já sei. Mas preciso saber como. Por que. E onde.

Preciso me vingar. Não posso deixar isso assim. Vou fazer isso pela Summer. Apesar de só tê-la visto uma vez. Sim, só uma vez, no velório dos pais dela... Ela estava de pijama, até estava engraçada... E ela é bem mais bonita do que nas fotos... Ah droga Justin! Se concentra!

O idiota do Chaz entrou no meu quarto

Chaz: E aew cara!

- Que que você quer?

Chaz: Eita! Parece uma péssima hora pra vir aqui né...

-É.

Chaz: Saindo.. – Ele disse dando meia volta

- Ei, Chaz!

Chaz: Fala...

-Quando você acha que eu posso... Ir até lá?

Chaz: Ah cara... Nem sei... Marca em um dia de semana. Daí não levanta suspeita.

-Tem razão... Acho que daqui uns 3 dias... A minha mãe já vai ter viajado. Vai estar apenas  eu você o Ryan e os caras.

Chaz: Tá beleza. Então fica combinado assim.

Nesse momento minha mãe entrou no quarto, trazendo “novidades”

Pattie: Oi meninos, tenho novidades.

-Manda.

Pattie: A Família da Summer (ou o que sobrou dela) já está morando aqui. Eles já estão bem estabelecidos, e eu marquei a princípio um jantar para daqui 2 meses.

- FINALMENTE JESUS!

Chaz: Segura a tua onda cara, a Summer nem te conhece, muito menos tá na sua. Fica a dica.

- Eu to ligado mano.

                                                (...)

Summer Chill, 16:04

Dois meses. Faz exatamente dois meses que eu moro em Nova York.A escola nova é até legal. Tem uns meninos bonitinhos. Porém, eu sinto falta dos meus velhos amigos. Todavia hoje estou pronta. Eu vou até a casa do Nathan. Preciso saber o que se passa por trás daquela carta.

E assim fiz. Esperei o meu irmão pegar o voo para Washington. Mas infelizmente tive que mentir para a Julie. Ultimamente eu tenho dito mais mentiras do que o normal. Eu não gosto disso. Porém, as vezes é necessário.

Peguei minha bolsa, a carta e o meu celular. Ah e uma faca. Ultimamente tenho andado com uma faca. Não quero que aconteça comigo o que aconteceu com meus pais. Todavia, não tenho coragem e nem sei como usar uma arma.

Peguei meu carro e em menos de 20 minutos estava na porta de um prédio extremamente chique falei com o porteiro e ele me anunciou. Um segundo depois, a entrada já estava liberada. Entrei no elevador meio apreensiva, quando cheguei no andar dele, estava até pensando em voltar para casa. Mas, tudo mudou quando a porta se abriu. Ele tinha um olhar... Tão penetrante. Ele me parecia tão confiável. E ele estava bem mais bonito do que eu me lembrava. Era como se tudo que se todos aqueles anos, que brincamos juntos quando éramos pequenos, estivessem ali, na minha frente. Todo o meu passado. Tudo o que ele sabia. Ele apenas sorriu. Porém eu não me contive. E o abracei. Um abraço que foi retribuído.

Nathan: Eu esperei tanto por você. Sua mãe estava tão preocupada. E seu pai.. Eu nunca tinha o visto tão triste.

- Você está bem diferente de como eu me lembrava. – falei meio sorrindo

Nathan: Acho que é porque eu estou mais forte. –ele falou rindo fazendo cara de convencido.

- Enfim, Nathan. Preciso de respostas.

Nathan: Eu tenho todas elas! – ele disse me convidando para entrar. –a primeira coisa que você precisa saber, é que eu estou aqui pra te ajudar e te proteger, você precisa confiar em mim. Precisa me contar tudo o que está acontecendo. Pode contar comigo. Euvou cuidar de você princesa.. – aquela ultima frase, fez com que eu me arrepiasse, ele estava sendo mais carinhoso do que nunca.

- É eu sei, na carta que minha mãe escreveu pra mim, ela me disse. Que em você eu podia confiar.

Nathan: Sim... A carta. Você deve estar extremamente confusa.

- Sim... Extremamente!

Nathan:  Aposto que está intrigada com a parte do “ Não sei se estamos vivos, mas estamos bem”

- Sim... – soltei uma risada abafada. –Como.. Você sabe?

Nathan: Sua mãe me mandou uma cópia por e-mail. Um dia antes de vir até aqui,

- MINHA MÃE VEIO AQUI????

Nathan: Calma... Eu vou te contar tudo o que sei.

- Então me explique.

Nathan: Bom, seu pai, como você já deve imaginar, não é o santo que aparenta. A família do Justin, tem algum pouco envolvimento com assaltos e tráfico. Mas tem um contrato com seu pai. Ou seja, eles são sua proteção. Por isso você foi prometida a ele. Dessa maneira, eles se transformariam em uma família só, como consequência uma família 20x mais forte. Assim, reforçaria a segurança, e vocês não precisariam mais temer outras máfias perigosas. –ele fez uma parada para checar se eu estava prestando atenção. Eu diria que ninguém nunca teve toda a minha atenção na vida.- Ah, é importante que você saiba, que a família do Justin é extremamente rica e poderosa. Não uma máfia qualquer. Enfim, como eu disse, existem máfias que querem tomar o lugar do seu pai. Eu acredito que tenha sido alguma dessas que sequestrou os seus pais. Por outro lado, pode ser também a máfia do Justin, que fez isso para adiantar o casamento, e garantir uma parte da empresa. Nunca se sabe, nós devemos considerar as duas hipóteses.

- Quer dizer então que eu estou entre dois fogos? – o interrompi.

Nathan: Mais ou menos isso. De qualquer forma, nós devemos tomar extremo cuidado, e usar de estratégias. Mas eu prefiro acreditar que tenha sido outra máfia.

- O que nós podemos fazer a princípio?

Nathan: A princípio nada. Teremos que esperar até o momento marcado para você conhecer o Justin. Daí você se aproxima, e acaba conseguindo arrancar uma ou outra informação. Lembrando que. Você precisa usar todo o seu charme. Tem de seduzi-lo.

- Entendi. Nada de ser marrenta! –falei rindo

Nathan: DE FORMA ALGUMA! –Ele começou a rir

- Pode deixar... Eu... Vou fazer esforço.

Nathan: Prossigamos. Isso é o que eu sei sob o sequestro. Nem seus pais sabiam quem seria o sequestrador, só permitiram isso, porque os mafiosos ameaçaram matar você. Foi por isso que ela veio aqui, ela sabia que tinha que ter alguém pra te explicar as coisas, e pra te ajudar de agora em diante. Ela se preocupa muito com você.– quando ele disse aquilo, eu comecei a me sentir extremamente mal. Eles tinham se deixado serem sequestrados, por minha culpa.

- Entendo...

Nathan: Sobre a carta... – ele fez uma cara de suspense. – Só te conto se você aceitar jantar comigo amanhã.

- Mais é claro que eu aceito! – falei me levantando da cadeira. Nesse minuto meu celular tocou. Era uma mensagem do meu irmão dizendo que tinha novidades.- Hum.... Nathan, - disse olhando para o meu celular- Tenho que ir agora... meu irmão me mandou uma mensagem... Parece que está precisando de mim...

Nathan: Tá bom pequena... – ele se levantou e me deu um beijo na testa.

- Até amanhã? –perguntei o abraçando.

Nathan: Te busco ás 20:00 – falou dando uma piscadinha e me guiando até a porta.

- Tchau Nathan! – aproveitei e tasquei um beijo na bochecha dele.

Nathan: Até amanhã - ele falou baixinho perto do meu ouvido. Confesso que fiquei arrepiada, mais foi só.

- Ahn... Então tá.- Dei um jeito de ir embora o mais rápido dali. Queria chegar em casa e dormir. Por muito tempo!

                                                 (...)

Cheguei em casa e liguei para o meu irmão, que atendeu todo animado, ou seja, alguma coisa muito ruim estava para me acontecer.

#Telefone Mode On

- Fala Tay.

Tay: E ai baixinha!

- Chegou bem de viagem?

Tay: Claro! Mais aqui.. Deixa eu te contar...

- Iiih, qual é a bomba?

Tay: Nós temos um jantar com a família do Justin. Daqui 2 meses.

- Sério! Que ótimo!

Tay: Ótimo? Eu pensei que você fosse odiar...

- Tay... Eu estou crescendo. E já me acostumei com muita coisa.

Tay: Então tá... Aqui tenho que desligar... Estou com visita..

- VISITA QUEM??

Tay: Tchau Maninha!

- Peraiiiii

Tay: ... Tututututututu

#Telefone Mode off                                                  

                                                               (...)

Acordei já passava das dez da manhã. Levantei, tomei um banho, arrumei o cabelo e escovei os dentes. Passei um make básico e vesti uma regata e um short jeans.

Quando desci as escadas e me sentei a mesa, vi que Julie tinha preparado um delicioso café, e deixado na mesa um bilhete:

Querida, fui ao mercado.Volto em meia hora. Se você for sair não esquece de levar sua chave. Um beijo e Bom dia!

                                                              Julie.

Hum, então eu estava sozinha, e ainda tinha sido liberada pra sair, que bom! Acho que vou ao Shopping! Eu preciso de roupas, de um corte de cabelo, preciso fazer as unhas, é, definitivamente, eu preciso de um trato!

Terminei meu café, troquei de roupa peguei minha bolsa e as chaves do carro. Entrei no carro e quando peguei a avenida que leva para o shopping, percebi  que tinha um engarrafamento enorme. Ótimo! Liguei o rádio e estava passando uma musica que eu amo! Without You- David Guetta , comecei a cantar feito uma doida e a dançar. E quando percebi, o engarrafamento já tinha acabado . Cheguei no shopping em 2 minutos.

Olhei algumas lojas, comprei algumas roupas,fui ao cabeleireiro e acabei passando em uma loja de DVD. Em quanto olhava alguns DVD´s, e acompanhava baixinho a musica que estava tocando (The Big Bang- Rock Máfia), reparei que um cara do outro lado da loja, não parava de olhar pra mim. Ele era bem bonito, parecia ter a minha idade mais ou menos, tinha os cabelos castanhos puxados para o loiro e os olhos cor de mel. Ele era forte. E tinha os lábios rosados. Por um instante ele me pareceu familiar, é como um dejavu, eu senti que já tinha o visto antes. Em algum lugar. Nesse momento ele fez que ia se aproximar, mais depois voltou pra trás. Talvez por eu ter parado de encará-lo. Meu celular apitou e era de um numero desconhecido.

“Topa almoçar comigo hoje??? Haha espero que sim... Já vi que você não está em casa... Onde vc tá? – Nathan”

No qual eu respondi:

“ É claro que eu topo! Estou aqui no shopping Free City Mall, me encontra em frente ao Starbucks. Beijinho- Summer*.”

Enquanto pagava os DVD´s que escolhi, recebi outra mensagem:

“ Não acha muito perigoso, a filha do chefe sair sozinha por ai?” – J

        

                                                   #Continua...